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  Uso de Aditivos e Conservantes em Produtos de Origem Animal Por GETIPOA   O uso de aditivos e conservantes em produtos de origem animal é um tema que desperta controvérsias e discussões em diversas áreas, como saúde pública, ciência dos aliment os e legislação alimentar. Esses compostos são amplamente empregados na indústria alimentícia com o objetivo de aumentar a durabilidade, melhorar a aparência e, principalmente, prevenir o crescimento de microrganismos patógenos, garantindo a segurança do produto. Entre os conservantes mais utilizados estão o nitrito e o nitrato de sódio, que são comuns em produtos como salsichas, presuntos e outros embutidos. Embora eficazes na preservação, esses aditivos podem ter implicações na saúde humana, principalmente em termos de risco carcinogênico devido à formação de Nnitrosaminas. Portanto, é essencial avaliar os benefícios e os riscos do uso desses aditivos, levando em consideração a regulamentação e as alternativas naturais disponí...
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EUA de 2025 é o exemplo do que NÃO fazer em biossegurança Por GETIPOA Os Estados Unidos enfrentam desafios significativos no controle de epidemias zoonóticas, influenciados por uma crescente desconfiança em relação à ciência e por políticas que priorizam o lucro, muitas vezes com apoio governamental (SENTIENT MEDIA, 2025).   Um exemplo recente é o surto de H5N1, que, em janeiro de 2025, levou à morte de seis gatos devido ao consumo de ração e leite crus. Esse cenário contrasta com a realidade de países como o Brasil, onde a pasteurização do leite é obrigatória desde 1969, reduzindo significativamente riscos similares (O GLOBO, 2025).   Segundo a OMS, os Estados Unidos registraram 67 casos humanos e uma morte por H5N1 em 2024, um número superior ao observado no resto do mundo nos últimos oito anos. Essa situação afeta não apenas trabalhadores rurais, mas também pequenos criadores que produzem alimentos para consumo próprio, em meio a altos custos de ovos e outros produt...
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  Tecnologia de Embutidos: Desafios na Padronização e Inspeção Sanitária  Por GETIPOA A produção de embutidos cárneos no Brasil representa uma importante atividade econômica no setor de alimentos de origem animal, sendo responsável por uma ampla gama de produtos consumidos em larga escala. No entanto, essa produção enfrenta diversos desafios relacionados à padronização de processos e à garantia da segurança alimentar por meio da inspeção sanitária. Tais desafios são ainda mais evidentes em estabelecimentos de pequeno porte e em produções artesanais, onde o controle higiênico-sanitário é muitas vezes deficiente, o que pode comprometer a qualidade do produto final e a saúde do consumidor (BRASIL, 2004; BRASIL, 2017). A padronização na tecnologia de embutidos envolve o controle rigoroso de variáveis como composição da massa cárnea, tipo e calibração dos envoltórios, condições de armazenamento e cocção. A ausência de parâmetros uniformes, principalmente na produção artesanal, ...
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  CARNES CULTIVADAS: UMA ALTERNATIVA À PRODUÇÃO CONVENCIONAL E OS DESAFIOS PARA SUA INSPEÇÃO SANITÁRIA Por GETIPOA A produção de alimentos de origem animal tem avançado em direção a alternativas mais sustentáveis, impulsionada pelos progressos biotecnológicos. Um dos exemplos mais promissores é a carne cultivada, cuja produção se diferencia da carne convencional por ser desenvolvida a partir do cultivo de células animais em ambiente controlado, eliminando a necessidade de abate (MECO, 2025). Essa inovação promete reduzir os impactos ambientais, melhorar o bem-estar animal e oferecer uma opção segura e controlada para o consumo humano (PORTAL E-FOOD, 2025). No entanto, desafios regulatórios e de inspeção sanitária ainda precisam ser superados para garantir sua segurança e aceitação no mercado (FOOD SAFETY BRAZIL, 2025). Além disso, estudos indicam que a aceitação do consumidor continua sendo um fator limitante, devido a questões culturais e à percepção de risco associada à tecno...
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  Comparação entre as legislações sobre Inspeção de medicações veterinárias na União Europeia e Brasil  . Por GETIPOA .  A preocupação com os direitos dos animais e com a qualidade dos produtos e serviços prestados através destes seres aos humanos preocupa não só os brasileiros, mas também o continente europeu (PARLAMENTO EUROPEU, 2020). É importante obter uma comparação entre o bloco de países da União Europeia e o Brasil no quesito critérios de fiscalização de medicamentos para uso veterinário, pois dessa forma pode-se entender melhor as prioridades e necessidades de cada país ou bloco de países refletida em sua estrutura e metodologia de auditoria ou inspeção (MAPA, 2021).  Isso traz vantagens para os produtores de medicamentos brasileiros e estrangeiros entenderem melhor os processos burocráticos legislativos de onde operam e como esses processos são vistos de forma distinta ou semelhante em outros lugares do mundo (EMA, 2020).  Começando pela inspeção geral...
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Fraudes em Produtos de Origem Animal e Métodos de Detecção Por GETIPOA As fraudes em produtos de origem animal representam um grande desafio para a indústria de alimentos e para a segurança dos consumidores. Essas práticas englobam adulterações, substituições indevidas de ingredientes, rotulagem incorreta e adição de substâncias não permitidas, comprometendo a qualidade e a segurança alimentar (Spink & Moyer, 2011). A identificação dessas fraudes é essencial para garantir a transparência na comercialização e evitar riscos à saúde pública. Diversos métodos de detecção, como análises físico-químicas e técnicas de biologia molecular, têm sido desenvolvidos para identificar irregularidades e garantir a autenticidade dos produtos de origem animal (Ellis et al., 2015). As fraudes podem ocorrer de diferentes formas, sendo uma das mais comuns a substituição de carne de espécies de menor valor por espécies nobres. Um exemplo significativo foi o escândalo da carne de cavalo na Europa em 2013...
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  Riscos na Inspeção de Alimentos, Desafios e Estratégias de controle Por GETIPOA A inspeção de alimentos de origem animal é um processo de suma importância para garantir a segurança alimentar e a saúde pública. Durante essa atividade, são avaliados três principais tipos de perigos: biológicos, químicos e físicos, que podem comprometer a qualidade e a segurança dos produtos consumidos pela população (Franco & Landgraf, 2008). Os perigos biológicos são aqueles causados por microrganismos patogênicos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Entre os principais agentes de preocupação na inspeção de alimentos estão Salmonella spp., Listeria monocytogenes, Escherichia coli patogênica e Clostridium botulinum, que podem ser transmitidos por carnes, leite, ovos e pescados contaminados. A presença desses microrganismos pode ocorrer devido a falhas no manejo higiênico-sanitário, contaminação cruzada e inadequação no armazenamento e transporte (Jay, 2005). Os perigos químicos incluem r...